sexta-feira, abril 02, 2004

Carta Aberta aos leitores deste Blog

O myself deixou um comentário que me elucidou sobre a sua desconfiança acerca da veracidade do último Post, aquele que fala das tarefas domésticas e do cancro (não vou referir outra vez que fará bem, segundo um estudo, ao cancro do útero pois correria o risco de ficar mal visto junto de alguma senhora mais fundamentalista dos direitos das mulheres). Meu(minha) caro(a) myself, eu também desconfiei, pois é sabido que quando a esmola é grande o santo desconfia e, mesmo não sendo eu santo, posso tentar sentir-me como um, e neste caso partilhámos (eu e o(a) myself – nestas coisas da blogosfera não interessam os rótulos sexuais) a mesma desconfiança. Contudo e para que fique claro que, neste blog, os Posts com títulos azuis gozam de toda a verdade eu lhes posso atribuir (é máxima antiga que diz que “quem conta um conto lhe acrescenta um ponto – pelo menos assim me foi contada) e os títulos castanhos se fazem acompanhar de brincadeiras de mau ou bom gosto (conforme o leitor), umas mais verdadeiras que outras, mas todas roçando o absurdo, o ridículo, ou até mesmo o humanamente impossível mas mentalmente irrefutável! Continuando. Para que fique claro que isto é verídico e não se trata portanto de uma brincadeira inconscientemente atrasada do primeiro dia deste mês, que é, por tradição, recheado de mentiras, aqui fica a minha fonte, que não tenho pudor de denunciar pois não tenho que obedecer ao código deontológico do jornalista! É a vantagem de quem bloga!

Bom. Porque o pensamento já vai longo e traduzido em palavras corre o risco de passar despercebido fruto de um pensamento - que tranquiliza a breve inquietude de quem quer ler e não tem pachorra - que ressoa no alto da consciência como quem verbaliza “este post é muito longo, dá muito trabalho a ler! Vamos a outro que ainda a incursão pela blogosfera vai como a procissão – no adro”! E como não quero que isso aconteça pois o que vou escrever agora é muito mais importante do que tudo aquilo que já escrevi vou passar a finalizar.
Agradeço a todos aqueles que lêem o que escrevo. Mais ainda agradeço a todos aqueles que lêem e comentam o que por aqui se vai redigindo. É muitas vezes por isso que escrevo, dando assim descanso à minha própria consciência que me diz: “E se alguém está à espera de algo?” Não sei se assim sucede ou não, o que sei é que escrevo e no fundo sei que vale a pena, pelo menos para mim. E agora termino assim em jeito de carta (foi isso que me propus fazer): Obrigado a todos e um grande, forte e sincero abraço imaginado (já que não há aqui outra forma de os dar).

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